Carta para Flávia
Logo que entrei na sala, atrasada como sempre, brinquei como de costume:
-Que dia é hoje? Hehe.
E a turma ficou muda.
Era uma terça feira, mas não era qualquer dia da semana, era TERÇA, como aquele professor não sabia o que acontecia? Bom, não posso culpá-lo porque ele não fazia parte disso, apenas a professora anterior.
-HOJE É TERÇAAA.
Respondeu uma amiga que sabia da tradição.
Como aquele professor era idiota, ele não entedia o que acontecia nas terças, ele até tentou consertar, mas a piada perdeu a graça. Por que a Flávia não estava mais lá para rir junto e cantar na aula?! Que graça tem?
As aulas de terça feira se tornariam, novamente, apenas as aulas de terça feira. Sem graça. Sem risadas. Aliás, quem era aquele professor mesmo? Era a nossa segunda aula juntos, e eu não sabia o seu nome, só descobri após ele colocar no quadro. Qual é o nome mesmo? Ah, César, esse é o nome dele.
Infelizmente a vida é assim, quando a gente conhece um professor, tem aula com ele, no caso ela, tem afinidade e no meio do segundo ano sai. É a vida, eu sei, mas não precisava ser assim. Poxa, a única professora legal daquele técnico saiu.
E as terças, passariam a ser apenas terças, meus parabéns, isso é sinônimo de chatice, aula normal novamente. Mas se for melhor pra ela...
É com muita alegria que lhe desejo boa sorte e, já, com um pouquinho de saudade lhe digo até logo e desejo boa sorte.
Espero que tenham gostado.
xoxo NR
