quarta-feira, 31 de julho de 2013

SEXAGÉSIMO POST DE QUARTA

QUANTO TEMPO..
É engraçado a vontade que me deu hoje de escrever, e por coincidência hoje é uma quarta-feira, então por que não né? Minha vida continua boa, festas por toda parte, minha Loja agora é minha (não, não virei dona AINDA, mas sou subgerente), meus ideais e meu egoísmo também e minha história com "Tom" ainda não acabou. Se é que ainda vai terminar...
Uma coisa bem chata me aconteceu esses dias: fui assaltada. Era um domingo, 21h e um dia que chuviscava um pouco, tinha saído da Loja pois uma cliente entrou 8:15. Fiquei com vontade de ligar pra minha mãe ir me buscar na Estação de Trem na qual eu desci, mas pensei: é tão pertinho e já andei por lugares piores e nada me aconteceu..  Eu mandei algumas mensagens pro celular de um amigo e guardei o celular assim que desci a estação. A rua estava vazia, só havia movimento na estação.
Subi uma lomba e praticamente há uma quadra da minha casa um homem de roupas escuras e tênis claro me abordou com uma faca e me pediu meu celular e fez sinal de silêncio. Eu como nunca fui  fácil de dar o braço a torcer, GRITEI e corri o mais rápido que pude. Ele puxou minha bolsa enquanto eu corria e eu puxei de volta mas quando ele puxou de novo eu caí. Me machuquei com o tombo e graças a Deus foi apenas com um tombo. O ladrão me parecia bem familiar, conhecia aqueles olhos. Na queda ele pegou minha bolsa e pediu meu celular e disse pra eu ficar quieta, agora em desvantagem cedi. Ele correu para um mato que tinha. E eu não fui pra casa, voltei pro Trem, indignada. Chegando lá havia um senhor, ao qual pedi um celular pra avisar minha mãe que demoraria um pouco mais. Ele não estava com o dele, então o pedi para me acompanhar até em casa, pois eu estava muito nervosa. 
Na ida pra casa, uma esquina acima havia uma Igreja e as pessoas vieram falar comigo e disseram que a polícia já havia sido acionada. Cinco minutos depois eles chegaram. E eu chorava. Descrevi o cara, provavelmente estava "cherado". 
Os policiais não encontraram nada, nem rastro do FILHO DA PUTA, sim, FILHO DA PUTA QUE NÃO SOUBE CRIAR NEM UM CIDADÃO DE BOA FÉ. Registrei o B.O. e a imensidão do meu mundo que havia na minha bolsa, entre roupa, celulares, maquiagens, perfumes e presentes.. Foi uma perda e tanto. Mas ainda bem que há pessoas de bem, que encontraram a minha carteira e levaram até a delegacia. junto com alguns molhos de chaves. Fiquei mais tranquila, pois como disse o rosto do delinquente era muito familiar. Mas vou encontrar esse cara, aliás, mesmo se eu não encontrar eu desejo que ele nunca tenha nada na vida, pois quem muito tira dos outros nada tem. Eu vou conseguir minhas coisas em um mês, porque eu trabalho, esse  cara nunca vai ter nada além de um pão e água. 
No fim das contas as coisas dão certo. O que é meu de verdade ninguém nunca vai arrancar de mim. Já era pra eu ter até dormido.. Mas não me aguentei! 
Logo mais notícias da minha louca vida. Esperem pra ler as próximas histórias. Muitas emoções..

xoxo NR